Cearense, a segunda médica brasileira
Amélia Pedroso Bembem é nome pouco conhecido no Ceará, inclusive em sua cidade natal, Crato. Poucos ali sabem tratar-se da primeira mulher cearense e a segunda no Brasil a formar-se em Medicina, em 1891, pela veneranda Escola de Medicina da Bahia, a mais antiga do País. A primeira foi a gaucha Rita Lobato, diplomada pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ao término do curso, a cearense defendeu a tese que intitulou “Disposições anormais do cordão umbilical”. Filha de Joaquim Pedroso Bembem e de Umbelina Moreira de Carvalho, Amélia nasceu no sítio Bebida Nova, ao pé da serra do Araripe, de propriedade de seu pai, agricultor e grande produtor de rapadura na região. Também conhecido como Lopes, o sítio ficava a pouca distância do centro da cidade do Crato e em volta dele dezenas de outras propriedades rurais eram dedicadas à produção de rapadura, que era vendida, em grande parte, para os estados de Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte. Houve época em que só no
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