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Mostrando postagens de dezembro, 2017

José Louzeiro

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José de Jesus Louzeiro  ( São Luís do Maranhão ,  19 de setembro  de  1932  -  Rio de Janeiro ,  29 de dezembro  de  2017 ) foi um  escritor ,  roteirista  e  autor de telenovela   brasileiro . Iniciou sua carreira como estagiário em revisão gráfica no  jornal   O Imparcial  em 1948 aos dezesseis anos de idade. Em 1953, aos 21 anos, se transfere para o  Rio de Janeiro  onde foi trabalhar no semanário:  A Revista da Semana  e no grupo dos  Diários Associados  de  Assis Chateaubriand , mais especificamente como "Foca" em  O Jornal  e daí foi deixando suas marcas através de suas redações nos jornais  Diário Carioca ,  Última Hora ,  Correio da Manhã ,  Folha e  Diário do Grande ABC  e nas revistas  Manchete  e  Diário Carioca . Por mais de vinte anos atuou também como  repórter  policial. Na  literatura , estreou com o conto  Depois da Luta , em 1958, no  cinema escreveu os diálogos do filme:  Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia , baseado no romance de sua autoria lançad

Eu digo nesse momento,Caldas de Cipó é Meu Lugar.

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A tarde beija o sertão Namorando a noitinha Sinto a vontade minha presa no meu coração Quase choro de emoção Ao ver o por do sol chegar E o meu chão abraçar Como um agradecimento Eu digo nesse momento Caldas de Cipó é meu lugar Da gosto aqui de se ver O canto dos passarinhos Que voam para seus ninhos No sagrado entardecer Embelezando o viver Por isso vivo a cantar A todos quero abraçar Com meu bom agradecimento Eu digo nesse momento Caldas de Cipó é meu Lugar Venha cá pra conhecer Tomar um banho termal Já passou esse natal O ano novo vai nascer Chegue aqui pra você ter O abraço a te aconchegar O nosso povo é popular Tu sentirás contentamento Eu digo nesse momento Caldas de Cipó é meu Lugar O rio que banha a cidade Corre assim no leito nu Chamado de Itapicuru É beleza de verdade Que nos dá por caridade Beleza pra se admirar Quem vem aqui quer voltar E guardo no peito sentimento Eu digo nesse momento Caldas de Cipó é Meu lugar. Carlos S

MARIA

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O que seria do mundo sem as Marias? Maria que foi,que fica Maria que vai e volta Que chama,que grita. Feliz quem teve uma mãe sensata e   colocou seu nome: Maria. Você,cresceu cheia degraça e só veio a dar importância ao seu nome. Quando o amor acordou a mulher que estava muda E quieta,perdida nos sonhos Que em seu peito fervia Feliz,também o homem que tem em sua vida Nem que seja,uma só,Maria. Selma Ratis

DEUS É CONTIGO (Homenagem a João Pretinho)

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Fazendo uma visita ao primo João Pretinho, fiquei comovido pelo seu estado, passou-me um filme, lembrei-me quando ele chegou de São Paulo todo cheio de vida, brincalhão, a gente tirando onda quando seu palmeira perdia, e ele da gente, quando o nosso perdia, ele com uma família linda, esposa bonita, filhas nem se fala. Mas, quando nascemos, a gente tem a certeza que tem uma vida in teira pela frente, uma certeza incerta, pois o ontem já passou e não tem volta, o hoje a realidade presente, e o amanhã... Há o amanhã! esse é o que nos mete medo, e incertezas. No caso do primo João, ele ta passando por um momento crítico em sua vida, é uma luta árdua, mas creio veemente que ele será vencedor, tamos na torcida e na oração pela sua melhora, isso é uma prova, para que você vença e possamos comemorar juntos o seu novo nascimento, força primo Deus é contigo. Israel Batista

CENTENÁRIO DE JOAQUIM AFONSO DINIZ

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Hoje reverenciamos a saudade e a lembrança de Joaquim Afonso Diniz que se vivo fosse estaria a completar 100 anos. É um Marco de gratidão e de revisitação a história da trajetória de vida do senhor Joaquim Afonso Diniz.  Infelizmente o tempo apaga a memória passada como também a mutação das Gerações e levam ao esquecimento os verdadeiros benfeitores que se doaram a coletividade essa homenagem objetiva justamente ratificar, registrar e resgatar Joaquim Diniz mesmo que escrevendo com lágrimas de saudades o seu valor. Na realidade Joaquim Afonso Diniz, filho do iluminado Josué Diniz, somente nos legou exemplos que continuam alimentando a seiva das nossas vidas reuniu uma síntese maravilhosa o homem, o chefe de Família, o empresário, o político e sobretudo o homem virtuoso. Suplantou dificuldades e desafios no início da sua vida adulta, passando por diversas experiências de labor, indo finalmente trabalhar na empresa fundada pelo seu pai a Usina Josué Diniz de beneficiamento de algod

DIA DO SALVA VIDAS

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Hoje é o dia do salva vida Aquele que dá a sua vida por outra Quando alguém na praia a se afogar Ou numa piscina se não souber nada Mas existem outros tipos de salvas vidas Que nesses versos eu vou falar O médico é um salva vida Na cura das doenças Bombeiros também são, pois salvam as nossas vidas do perigo. Pastores e sacerdotes também são salvas vidas Pois salvam a nossa alma da perdição espiritual Às vezes uma palavra de ânimo Pode salvar a vida de um alguém   Que muito desesperado só pensa Em sua vida acabar E nós às vezes dizemos A palavra certa que ela precisava   Para a sua vida não ceifar. Parabéns a todos os salvas vidas Ou guarda-vidas como queiram Só sei que isso é uma missão Divina e de muita responsabilidade. Vocês são os verdadeiros heróis. Israel Batista *Parabéns a todos esses heróis que dão a sua vida em resgate de muitos felicidades a todos. E um feliz 2011 pra todos vocês

VOCÊ ME DESARMOU

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Joaquim Fiusa e Zé Vieira, eram amigos e vizinhos no sítio Chico. Nunca ninguém ouviu falar que nenhum dos dois portasse arma de fogo. Dizer aqui qual dos dois era o mais pacato é impossível. Eu os conheci até a morte e posso dizer que nunca ouvi falar de briga de nenhum dos dois. Uma noite chegou um forasteiro na casa de Joaquim e pediu arrancho, Joaquim bom hospitaleiro que era, hospedou o desconhecido que logo tirou os arreios do burro e botou na sala. Em seguida botou o animal na roça e voltou. Joaquim mandou Dona Izabel servir uma coalhada para o visitante e armar uma rede limpa na sala. O rapaz acomodou-se e o casal foi dormir num quarto de meia parede que ficava vizinho a sala. Os dois começaram a cochichar quando Izabel falou: - Ou Joaquim! Tu não acha perigoso esse desconhecido dormir dentro de casa não? - Dormir não tem perigo não. Perigoso é ficar acordado. - Mais Joaquim. E se esse homem for um salteador? Foi aí que a ficha de Joaquim caiu e ele confiando no sincronism

O seresteiro apaixonado e liso

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Na década de 60 a grande figura Zé Gatinha, encontrava-se tremendamente apaixonado pela uma garota da rua do juazeiro, e naquela época o rapaz pra mostrar esse sentimento tão nobre era de costume fazer uma serenata para a bem amada. Porém, o mancebo se encontrava sem dinheiro mas mesmo assim contratou o Pereira,do bandolim para cantar umas musicas que externasse esse sentimento. Ele estava liso. Como pagá-lo? Raciocinou por uns minutos. Foi buscar uma banda de um tijolo mandou que o Pereira tocasse a última música. Logo após rebolou a banda do tijolo na janela da casa da bem amada. O pai da garota saiu de arma em punho e os dois correram em sentido opostos. Assim ficou quitado a serenata  (Noberto Batista Rolim)

AMANHECENDO O DIA

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Amanhecendo novo dia Temos que agradecer O motivo que faz viver Pedindo paz no dia a dia Fazer do tempo melodia Que alegra nossa vida Apagar as dores vividas Tocar o barco em frente Com poesia vivo contente Esqueço noites mau dormidas Maria Merces Moura

NASCIMENTO DE CRISTO

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Há dois mil anos na pequena Belém Dentro de uma velha estrebaria Nasceu aquele que ao mundo vem Trazer a paz que seu pai envia Ao seu lado uma virgem tem Com semblante feliz e cheia de alegria Um homem idoso está ali também Cumpre seu dever e em Deus confia Um coro de anjos desce do além Paz na terra cada um trazia Os magos passando em Jerusalém Se informaram aonde Jesus nascia Em Belém de Judá disse alguém Como escrito está em cada profecia Miguel Alves de Lima (Miguel DelFonso das Panelas)

Minha brasa virou cinza A chama virou desgosto

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Eu tinha uma chama acesa Uma brasa que ardia Mas um balde de agua fria Me despencou de surpresa Desmontei da realeza Me senti um rei deposto Querendo esconder o rosto De uma vergonha ranzinza Minha brasa virou cinza E a chama virou desgosto Tibúrcio Bezerra

O VALOR DO NATAL

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O natal pra humanidade É uma confraternização Reunir a familia e amigos E fazer uma comemoração trocar presentes e jantar Como é grande a reunião! Mas o Cristo nasceu Na manjedoura em Belém Se foi convidado não sei Pois o espaço pra ele não tem Só papai Noel, ceia e presente Nessa noite é o que convém   Cristo há tempos nasceu E hoje te pede com dulçor Para nascer em seu coração Mudar a tua vida de dor Para uma vida de paz E repleta de amor Aceite o Cristo E terá felicidade E no próximo natal Digo com sinceridade O seu natal será Repleto de prosperidade. Israel Batista

FELIZ (TRISTE) NATAL!

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Cadê você meu amor Nesse natal te esperei Oh como chorei! E triste fiquei. Que solidão! Que tristeza! Mas ficou a certeza Que ficarei sozinho Porque me abandonaste? Se eu muito te amei. Porque a ti eu dediquei Todo o meu grande amor E nesta noite linda Que agora se finda Fiquei mais triste ainda Porque você não voltou Feliz natal pra você! E triste para mim. Nossa como é ruim! Ficar na solidão Mas guardarei em meu peito Os bons momentos que vivi Pois sem você ficarei Isso é o que eu posso senti. Israel Batista

BANCA SUIÇA

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No ano de 1975, Leandro Correia botou uma banca de revistas de sociedade com o seu irmão Salim, na Praça dos Motoristas em Várzea Alegre-Ceará. A banca era o retrato da desorganização, Salim saía para jogar futebol e Leandro saía para tirar fotos e a banca ficava ao Deus-dará. A meninada furtava as revistas e tinha deles que fazia da banca um W.C. Certa noite eu estava conversando com Jackson Teixeira, Zé de Bogim e Osmundo Fiuza, num banco que ficava vizinho a banca. Enquanto nós conversávamos os sócios da banca procediam uma conferência no estoque. Contabilizaram; Quatro revistas Luluzinha, duas Chico Bento, três álbuns, quinze pacotes de figurinhas, seis fotos de São Raimundo, duas revistas Manchete do ano anterior e dois jornais O Povo da semana passada. Terminado o balanço os sócios vieram até o banco e ficaram escutando a nossa conversa mais atenciosos do que surdo-mudo em velório de morto à bala. Jackson dizia que na Suíça a ordem e a organização era tão grande, que as lojas

Um Mestre da Poesia Popular

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  Um celeiro de poetas: Várzea-Alegre. Torrão em que todos ou quase todos se não são poetas são capazes de criar versos, mesmo uma quadrinha, uma paródia, mas há de apresentar a rima. Rincão de rimadores. Terra de grandes e bons poetas. Desde antigamente aos nossos dias. Não citarei nomes (pois são tantos) já que o objetivo maior é referir-me àquele que conquistou com o seu instinto poético o respeito e a admiração daqueles que o conheceram ou que de alguma forma estiveram em contato com o seu versejar simples, mas de beleza ímpar: Raimundo Lucas Bidinho ou simplesmente Bidim. Poeta para qualquer momento, qualquer tema ou qualquer pilhéria. De teor rico nos dizeres e mais belo no seu declamar. Brincava de poetar (para os que o conheceram), mas respeitoso com o rigor à forma expressiva da poética popular.   Até quando brincava com as pilhérias de amigos o fazia com a dignidade dos grandes e dos profundos conhecedores naquilo que se propõe a realizar. A aparente lentidão

ISRAEL BATISTA

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O poeta Israel Batista Um poeta formador de opinião Sua alma é a dona do sertão Ele próprio abrigo de conquistas Cada verso que faz é uma pista Das perguntas que o mundo não responde Cada livro que faz nos mostra aonde A história enfiou suas raízes As pesquisas que faz viram matrizes De relatos que a memória nos esconde Tibúrcio Bezerra

BIOGRAFIA DE JOÃO DO VALE

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João Batista do Vale nasceu em Pedreiras MA em 11 de Outubro de 1934. Desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boléias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Ipanema. Passou a freqüentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em disco Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músi

ANIETE FERREIRA UMA MULHER ALTRUÍSTA

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Como é prazeroso falar de Ana Ferreira Rolim, que todos conhecem carinhosamente por dona Aniete. Uma mulher altruísta que doou um terço de sua vida a educação, foi uma eximia educadora, onde todos que foram seus alunos o têm o maior respeito, e preza-lhe uma gratidão por ela ter passado seus conhecimentos educacionais. Na época em que o Francês fazia parte do currículo escolar, Dona Aniete se dispôs a ensinar essa disciplina, e muitos dos seus alunos hoje, sentem a alegria de dizer que viu e sabe de francês dependem dela, foi na sua aula. Ela no ano de 1981ela foi diretora interinamente da Escola José Correia Lima substituindo Leonarda Bezerra do Vale (Dadá Piau), sendo que no ano de 83 foi eleita diretora desse estabelecimento escolar, até o ano de 1986. Sendo uma das diretoras que passaram nessa escola que mais deixou saudades. Como esposa, Dona Aniete deu exemplo para a sociedade como se deve ser uma dona de casa e esposa, como mãe, ela desempenhou um papel digno, seus filhos

GRAÇA

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vejo na praça cheia de graça a donzela Graça que por mim passa Graça gracinha gravei no coração a tua graça oh Graça! graciosa com gracejos vou-lhe cumprimentar e minha desgraça oh querida Graça foi perder a graça do teu lindo olhar Israel Batista

LIVRO "MOMENTOS" - ISRAEL BATISTA

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 Esse livro foi minha estréia nas letras, um grande sucesso de vendas, ele tem estilos variados de poesias, que faz dele uma leitura gostosa e prazerosa, grandes celebridades já adquiriram esse livro, vejam dois deles. Victor Fasano com um exemplar Dedé Santana também com meu exemplar. Hoje ele está esgotado, mas muitas pessoas aplaudiram esse meu trabalho de estréia, se conhecerem alguém que tenha adquirido ele, não deixe de ler. Esse trabalho foi patrocinado pela CAVA (Clube dos Amigos de Várzea Alegre) na pessoa do advogado Raimundo Luis da Silva. do blog De repente a poesia