O FUMO DE...


um certo dia, chegou ao armazém, em hora de movimento, um cidadão de Mangabeira, antiga São José de Lavras, perguntando se ele ainda tinha fumo pra vender. Seu Vicente Vieira disse que ainda possuía alguns rolos. O freguês pediu então pra ver o fumo. Abrindo a porta do quarto escuro, seu Vicente puxou um dos rolos de fumo e encostou no balcão. O cidadão era um tanto baixinho e se encontrava do lado de fora do balcão. Ergueu-se na ponta dos pés e, abrindo o rolo de fumo, aspirou profundamente para sentir se era forte. Nesse ínterim, deu um peido. Todos os circustantes riram. E o freguês, um tanto encabulado, perguntou:
- Seu Vicente, por acaso o senhor não tem outro fumim mais forte do que este?
incontinente, o velho respondeu:
- O de cagar eu vendi ontem!...

*É um causo muito conhecido aqui em Várzea Alegre, pois Vicente Vieira é pai do nosso saudoso Padre Antonio Vieira

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